quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Seu Tempo.

Sem Dignidade, Reina Impunidade.

Dispersos no dinheiro, homens
Inconformados, intolerantes
Reclamam de tudo, nunca souberam de onde vem
Não conhecem a vida, e dela vivem distantes
São banhados em ouro
Nunca tiveram no couro
O vermelho, o sangue
Organizam-se em gangues
São bandidos de si, são delinqüentes de nós
Se ninguém for por mim, ninguém desatará os nós
Ficarão presos na guerrilha
Serão mais um em uma numerosa quadrilha.


Olhe, Ela Sofre.

Aflita escreve a menina
De olhos marejados descreve a vida
Tão bela, tão rica
Para muitos é uma ilusão
Ela é pobre e sofrida
Porque nem todos podem ter um coração.


Ter Coração Próprio.

Eu não quero ser mais a sua sombra
Enganado e manipulado
Muitas vezes não notado
Estou cansado de ter nada mais que as sobras
O que restou da sua imperfeição
Ta na hora de cada um ter seu próprio coração.


Sono Gripado.

O som do ronco,
Só mais um ronco.
Múrmuros zonzos.
Passos ofegante.
Em outro instante
Nem um grunhido
Catarro desce,
O som desperta.



Mero Voluntário.

Não cita o homem
O que sentes?
Não aceita que todo homem
Vive em função dos parentes
Se revoltar, se amargurar.
Decide a vida sem citar.


Mayara.


O mundo é a dádiva da demência
De Hitler a Aviões
Agora senta que é de menta
Lavando sangue n'água da chuva
Sangue de bicha e de puta
Banhado em chuva ajoelha e curta
Agora chupa que é de uva
E sem sentir minha facada
Leva lapada na rachada.


Mentes Criminosas.

Muito ficou no passado,
Agora virá me buscar,
Apresentar a mim um estado,
Onde não vou querer ficar,
Afundado na vergonha.
Idolatro e agradeço a peçonha,
Sem arrependimento nem vaidade,
Sentir orgulho de ser criminoso.
Desde os 16 anos de idade.
Reinando meus passos, me sentirei poderoso.