sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Para não perder o hábito.

Faz um tempo que não posto nada, não que eu não tenha escrito algo, é que não estou com tantas condições de está corrigindo e procurando erros nos meus textos para não transparecer a minha falta de talento.
Mas como sei que algumas pessoas ainda leem o que escrevo, vou postar dois pequenos textos, brutos ainda, que acabei de fazer. Espero que gostem.

Texto sobre a amizade:

Eu procuro em minha mente uma maneira de traduzir o que é um Amigo. É uma palavra que sem dúvida alguma deve-se começar com uma letra maiúscula. É uma coisa própria e que não há explicação alguma para a confiança que depositamos nessa pessoa. É uma criatura divina, que se torna o ombro, a força, a base de todo o nosso emocional. É aquela mão que se estende na névoa e que te puxa para o penhasco claro à te jogar em um voo livre pelo universo da cumplicidade e, em alguns casos, da fraternidade. Quem tem amigos, tem irmãos, quem tem irmãos, tem amigos... não consigo separar um do outro. Independente do dicionário e do nosso sangue, irmão e amigo são seres que coexistem em cada um de nós, resta nós acharmos juntos à Deus aquele se que faz irmão, por que para ele, somos todos irmãos e aptos a sermos amigos.

Texto sobre a Inconformação do Fim do Amor:
Não quero me humilhar diante do eterno, acabou o que é para sempre. Amor virou semente, leve, livre, que o vento carrega até as margens da vida. Árvores prósperam amores que se eternizam e que se acabam, que seguem sempre o mesmo ciclo. Permaneço de joelhos diante do eterno acabado, diante do desconfortável, do incoformável, do impreenchível. Só espero que um dia o eterno seja para sempre, que o fim não seja "o fim", que sempre seja o começo ou o eterno um sempre meio, um meio de sempre está junto a ti. Não quero que eu precise sempre repetir, que eu sempre precise falar, que eu só precise agir, que eu só precise achar, uma maneira de seguir, só para poder sentir o melhor jeito para amar, aquela mulher, que ao fim, me fez e eternamente sempre, e sempre me fará chorar.