Pra que tanta pressão?
Vou nas batidas do meu coração,
vivo minha vida humildemente,
sem ter que encher a minha mente.
Sem intrigas, sem confusão, sem ódio,
tenho certeza que chegarei em paz,
ao meu lugar no pódio.
Pra que tanta pressão?
Vou nas batidas do meu coração,
vivo minha vida humildemente,
sem ter que encher a minha mente.
Sem intrigas, sem confusão, sem ódio,
tenho certeza que chegarei em paz,
ao meu lugar no pódio.
Alguma vez você já sentiu vontade de falar algo, mas aquele nó na garganta só faziam as palavras voltarem para sua cabeça e essas palavras, por mais simples que fossem, estavam te torturando, te fazendo refém de algo que a gente tem que é o medo de reagir diante de um fato. Eu me sinto exatamente assim.
Eu até vir morar em Fortaleza odiava política e isso provavelmente acontecia por eu não saber ao certo o que era. Vivi a vida toda achando que política era um período onde as pessoas que queriam ser prefeito ou vereador, se organizavam em clãs onde tramavam estratégias para vencer o oponente. Um tempo onde todos se odiavam e se esmurravam um perfeito campo de batalha. Estudando e vendo que existiam pessoas realmente preocupadas com o país que eu fui cair que na real, aquilo que eu abominava, existia de verdade, mas não do jeito que eu via, do jeito que eu sonhava.
O Brasil nunca foi e provavelmente nunca será uma democracia. Pouquíssimas vezes o povo conquistou o que quis em ações movidas por eles mesmos, e essas política que rola não é a política que deveríamos ver.
Em algumas cidades, onde o nível educacional das pessoas são maiores que sua ignorância, pode-se dizer que há certa pretensão de melhoras para a cidade, mas nas demais cidades não há ética nem moral entre os partidos.
Os candidatos começam a campanha de forma "racional", mantendo posturas e propondo melhorias para a cidade, mas com o decorrer das semanas a única coisa que os resta nas suas cabeças acéfalas, é uma política cega e irracional, que põe em risco o futuro da cidade, e o pior, o povo é cúmplice desta burrice.
Os palanques em dias de comício se tornam palcos de um perfeito Programa do Ratinho, onde os candidatos soltam suas indiretas, criticam de maneiras altamente agressivas, e a velha idéia de propor um futuro melhor para o povo se torna algo restritamente vago.
O povo dorme ao volante, aperta o acelerador e coloca o carro atrás da oposição, investiga tudo, expõe a pessoa de todas as formas, e a reduz a lixo. Sua comida, seus parentes, viagens, acasos e descasos são motivos suficientes para que aquele candidato, que tem as melhores propostas, a melhor intenção para com a cidade não seja eleito e dê espaço para o corrupto que gasta inúmeros dígitos com o povinho que estão vendendo o voto, esses são totais incapazes de votar, que nem sabem o que é política e que acham que política é apenas uma aventura.
Política nunca foi e nunca será uma aventura, é algo que se deve ter a pura certeza de que o melhor acontecerá ao povo antes de votar, e se houvesse um engano em relação ao candidato, e se descobrisse após a eleição, que fosse facilmente possível tirar o safado do poder.
Ainda temos aqueles extremistas, que de perto olham o movimento, e cospem nos rostos de quem passa. São pessoas irracionais, que movidos por um sentimento indescritível, são capazes de barbaridades por algo que eles nem sabem o que é. Mas fazer o que? São todos reflexos, uns dos outros, o povo reclama que político rouba e o povo aceita a grana do político e novamente põe um corrupto no poder. Tirando que tudo que tenha ligação com qualquer candidato da oposição se torna alvo fácil destes revoltados, são capazes de não só desrespeitar a vida, como o passado de qualquer um que cruze o seu caminho sujo. Isso retrata bem o que é a coisa mais linda do Brasil, o jeitinho brasileiro, se não consegue pedindo, ele compra sorrindo.
E as boas idéias? Ficam para trás. São quatro anos que todos perdem por não terem uma consciência política. O que sempre vou ter é esperança, seja ela política ou social, mas que algo de bom possa acontecer para que tudo isso mude. Custe o que custar, sou brasileiro, não sou burro, mas certas coisas, eu não desisto nunca, um dia vou ver o meu país mudar.
Sou um jovem e em minhas mãos tenho o poder,
A esperança que o mundo tem para os problemas vencer.
Se for guerra por paz, guerrearemos.
Haverá futuros mortos, mas não nos renderemos,
Se da minha linha de pensamentos cortarem as pontas,
Falo que sempre haverá extremos,
E Jovens que pagarão as contas.
Mas não temos tempo, não nos atrasaremos.
Estamos cansados de guerra
E honraremos a sua esperança.
Não atiraremos a primeira pedra.
A religião não representará liderança,
Nem lutaremos em nome de Deus.
Somos uma juventude a pensar,
Na humanidade mais que equivocada,
Que mais de dois mil anos fez.
A igreja sempre há de moderar,
Um sistema sempre haverá para governar,
Mas somos jovens e acima de tudo revolucionários.
Deus é o nosso apoio e não o nosso motivo
Não nos convoca não nos predestina, nem nos dá questionários,
Para em seu nome matar, como alivio.
Pois não é matando que se tem revolução
Nem confrontando idéias sem nexo, apenas pela razão
Mudança de verdade só há com amor, por amor
Uma guerra sem sangue, sem sofrimento, sem dor.
Alguém me abra
Aquela cortina de ferro,
Que me aprisiona a alma
E tudo que mais quero.
Minha sensibilidade, minha calma.
Aquela cortina de ferro
Alguém me abra
Devolva-me o ar.
Quero, finalmente,
Poder respirar.
Sossegadamente,
Devolva-me o ar.
Se algum dia eu, pra você, sumir.
É porque, daqui, resolvi partir.
Desculpe se eu não deixar recado,
Em um barco triste eu terei embarcado.
É porque, daqui, resolvi parir.
Se algum dia eu, pra você, sumir.
Estou leve, muito leve,
Agora me pegue e me carregue.
Hoje eu quero mesmo é ver o mar.
Eu quero amar.
A vida inteira pode esperar.
Em uma rede, eu navego.
Sei não existe jangadeiro cego,
Nunca se cansam do azul do mar.
E sabem amar.
A vida inteira pode esperar.
Eu sou um feixe, sou um peixe.
Não sou bandido, por favor, me deixe.
Minha vida é flutuar no mar.
Só sei amar.
A vida inteira é feita pra amar.
Nunca se desespere.
Não deixe que ele te carregue.
Nunca condene sua própria vida,
Se essa avenida não te levar a nada.
_
Em relação às notas não tenho DÓ,
E não pense que poderá dar RÉ,
Pois só poderá quando raiar o SOL.
Não venha mostrar MI,
Pois eu não a vi LA.
Espero que não haja um SI,
Se por acaso desabar FÁ.
_
Posso tentar te convencer que a vida é um mar de rosas, pode até ser que eu consiga, mas eu estaria sendo desonesto. A vida não é fácil, por mais que ela parece nos enganar ela sempre se mostra traiçoeira, a fim de nos dar o bote, nos encurralar nas nossas linhas e nos deixar acorrentados nas nossas próprias idéias.
Ignorar um fenômeno está se tornando cada vez mais comum, uma vez que a mídia tem se mostrado investigativa e forjadora das noticias, formado idéias e destruído outras, tem movido guerras e paz no único objetivo de propagar mentiras ocorridas.
As pessoas tem procurado cada vez mais um refúgio, seja ela a televisão, a internet, a religião ou até mesmo as drogas, mas todas estão cansadas de esperar que algo venha os dar a certeza de um futuro, de um passado, mas enganados vivem, pois o refúgio que os abrigam não dará oportunidade para que possam perceber o verdadeiro significado da vida.
O controle da humanidade está na mão de poucos, uma minoria mal intencionadas e criadoras de rigorosos códigos de moderação, para impedir que o povo constitua idéia e liberte-se do sistema. Os crimes têm sido cada vez mais toleráveis e o preço que pagamos tem sido cada vez mais caro, e ninguém reage. Os pequenos mandantes são patéticos, são ingênuos e perfeitos fantoches, iludidos e autoritários, mandam, e obedecemos mesmo achando tudo aquilo uma perfeita palhaçada, porque moramos em um circo, sem jaulas para os animais e o espetáculo é permanente.
Eu posso dizer que tentei salvar o mundo, porque tentei abrir os olhos de todos, mas não. O povo está cada vez mais extremo e fechado, ou são de direitas ou de esquerda sem interseções.
Pretendo falar a todos toda minha história, até o dia em que me condenaram, mas as chances que tenho de servir de exemplo, espero que seja a mínima, pois não me acho digno desta visão, me comportei como suicida em meio à globalização mas espero servir apenas de lição a todos aqueles que como eu queria mudar um pouco da visão das pessoas.
O que são 5 minutos?
É outro ônibus:
Outro trocador,
Novos rostos,
Refugio dos atrasados,
Pódio dos adiantados.
É a vida:
Tempo para nunca esquecer,
Tempo para tentar esquecer,
Uma saudade,
Uma mentira acreditada,
Uma verdade inconveniente,
Uma realidade ocultada.
Sentimentos:
Não parar de rir,
Não parar de chorar,
Abraços não dados,
Abraços apertados,
Lágrimas com risos,
Risos com lágrimas.
O mundo:
Incorfomados inoperantes,
Penas executadas,
Inocentes sacrificados,
Delinqüentes poupados,
Revoluções sem idéias,
Revoluções sem guerra,
Um ato no teatro,
Uma cena no cinema.
5 Minutos...
A ultima música dos heróis,
O primeiro som dos desafinados.
Meus pés não negam de onde vim,
Sofri na vida os passos gigantes mal andados,
Movido pela ganancia que me fez assim,
Não sou completo, sou um sonhador mal aventurado.
Inspiração não me falta,
Pois como o poeta me ensinou,
Afortunado aquele que escreve em paltas,
Palavras lindas de um amor que não acabou.
Em minhas reflexões, questiono minhas lembranças,
Tentar esquecer o que se quer lembrar não é para mim
A forma mais sincera de declarar minha desesperança,
Não deixarei uma história linda acabar assim.
Intacta nos sonhos, intactas no passado, eu sei um dia que fui amado.
Tenho a minha base ideológica mas minhas idéias costuma sofrer metamorfoses.
Criei para mim uma carapaça dura, um casulo, para me proteger do mundo, mas a única coisa que consegui foi poupar o mundo das minhas idéias.
Deixei para alguém o papel de fazer a diferença e me arrependi por não poder voltar para dizer para aquele alguém que eu estava alí enquanto tudo acontecia, dizer que algo em mim poderia mudar tudo.
Sabão com cheiro de feijão,
É insuportavel o seu cheiro,
É gostoso o seu aroma,
Se tu não quiseres usar,
Vá comer bombom de juá.
Tem leite na garrafa,
Tem também na mamadeira
Se não quiser se lambusar
Vem pegar sua chupeta.
Puxa aqui,
Empurra lá,
Aperta aqui,
E é só gozar.
Batom no minisystem,
Canga no bumbum,
Fubá no piqui,
Abacaxi pra cantá,
Desculpa aí, não vou vaiá,
O bicho fino, há de balançar.
Batatas fritam,
A Coca-Cola no meu estômago,
O hamburguer me conserva,
O sorvete me faz gozar,
A minha saúde vai,
Eu vou,
Não vou voltar.
Sangue de cavalo derramado no estabulo
Mas o que eu tenho a ver é pouco
É vermleho, molhado e frio
O estabulo sombrio, cavalos relincham
Retos correm e completam a sinfonia
Nata tem sintonia
Cabeça do Orvalho transparece o vermelho
Gota à gota desbotam a lembrança
Os grilos que não grilavam desapareciam
Trovoadas despertam o cavalo que me desperta.