segunda-feira, 7 de abril de 2014

O dia em que minha alma fugiu do castigo de se sentir-se perdido em um corpo desamparado pela razão em desencontro com a paixão.

O dia em que minha alma fugiu do castigo de se sentir-se perdido em um corpo desamparado pela razão em desencontro com a paixão. Desespero? Pensei. Fuga? Talvez. Medo? Essa é a certeza mais concreta que tenho neste plano abstrato, ilógico. Não! Reafirmo diversas vezes na esperança de reabrir a porta para que eu possa voltar para meu corpo e não sentir aquele incomodo que me troca o ar pela agonia. Amor? Eu tenho plena certeza de que é, mas não daqueles que sentimos uma vez na vida, está mais para aquele que sentimos antes de dormir, no calor do travesseiro, de um lençol dotado de muito apego, no calor da madrugada. Não, não se pode amar um cheiro, uma cor, um timbre, um toque suave já nuca enquanto rabisca-se pensamentos sobre algo concreto e estritamente necessário. Isso me tira a realidade, os poderes voluntários de um homem que estava completo. Perdi todas as possibilidades de raciocinar acerca de quaisquer outra situação. Eu nego, repito a negação, me recuso a acreditar, mas não... não é. Assumo ser impossível ter certeza de alguma coisa, estou imerso em águas profundas, em correntezas violentas, rodeado de seres antes comum mas agora estranhos. Apesar de novo, de cruel, de devassador, de violento, de constrangedor, de amedrontador, de incerto, de tentador, eu gosto de tudo isso que adentra e me expulsa de meu próprio corpo, antes são, agora ausente de alma, pois errei, perdi todas as chances, não sou quem pensei ser, perdi a certeza da verdade absoluta e clara. Fugi de mim, de tudo, perdi o equilíbrio e agora sou espectador de minha própria paixão. Estou sozinho, em silêncio com meus sentimentos errôneos, distantes e próximos de alguém que não distingue a paixão da alma e o amor do coração, de alguém que não sabe conviver com incertezas.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Eu não sou homofóbico, mas…

Para que sejamos bem mais próximos do que chamamos de igualdade, ou para que a liberdade sexual seja algo possível, a descaracterização, isso é, a "desconceitualização" de uma orientação sexual, seria a solução mais viável para o sucesso desta luta. Diferente de todas as soluções possíveis, os movimentos LGBT e os movimentos héteros, que estão ganhando força com o comportamento do movimento oposto, estão buscando, como nunca, conceitualizar as pessoas e impor o certo. Mas o que é o certo? Há uma orientação sexual correta? Não seria mais fácil abrir as portas e deixar que perguntas como 'você é gay' ou 'você é hétero' não sejam mais feitas? Uma coisa é certa... não interessa de que lado você está, somos todos seres humanos e temos nossas necessidades sexuais, devemos preservar o pudor e não violar os campos visuais com cenas que contrariam o que chamamos de bons valores, que não cita sexualidade atrelada a homem mulher ou homem homem, mas vincula ao respeito visual e moral. Então, galera, a solução é ignorar qualquer discussão acerca do certo e errado, pois certo é respeitar e "desconceitualizar" o ser humano, acima de tudo, comportando-se como se deve, independente dos fatores que te orientam.

Abaixo uma imagem seguida de um texto que circula na internet:

 

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EU NÃO SOU HOMOFÓBICO, MAS...


EU NÃO SOU HOMOFÓBICO, MAS... mesmo não sendo a favor da violência contra o ser humano, mesmo sendo contra a qualquer tipo de discriminação, seja ela racial, social ou religiosa, não sou obrigado a concordar com coisas que vão contra os meus princípios de fé e moral.
EU NÃO SOU HOMOFÓBICO, MAS... quem disse que eu sou obrigado a me calar, ao ver coisas que denigrem a imagem da família que foi constituída por Deus?
EU NÃO SOU HOMOFÓBICO, MAS... me reservo o direito de não concordar com práticas que vão de encontro contrário aos princípios que eu aprendi na Bíblia e com os ensinamentos dos meus pais.
EU NÃO SOU HOMOFÓBICO, MAS... fico triste quando saio nas ruas e encontro homens e mulheres seminus, muitos transando em via pública, afrontando a ordem de ir e vir de cada cidadão. Entendo que muitos, na passeata do orgulho gay, estão lutando por seus direitos, mas que desrespeitam os meus, pois os meus filhos não são obrigados a ver e presenciar o que eu, envergonhado, vejo.
EU NÃO SOU HOMOFÓBICO, MAS... quero o mesmo direito de expressar a minha opinião, sem as ameças de ser preso ou questionado quanto aos meus princípios. Mesmo que a minha opinião seja diferente do outro, quero poder falar do que eu penso, do que eu sinto e do que eu acredito.

Pastor Melqui.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Alta tecnologia com poucos prazeres.

Viveremos em um mundo intantaneo e profundamente vazio.

Os investimentos em tecnologia estão cada vez mais monstruosos, a velocidade de conexão está cada vez maior, estamos entrando na era da super fibra ótica, da super velocidade, da 4ª geração da tecnologia móvel, em contrapartida estamos à beira de um precipício tributário, não conseguimos visualizar uma boa perspectiva financeira, os impostos são constantemente manejados para que tenhamos uma falsa impressão de desenvolvimento, a inflação volta a assustar os velhos e está apresentando o mais famoso fantasma aos jovens. Enquanto temos, com uma extrema facilidade e baixo custo, conexões de 5 a 100 megabits de velocidade, estamos pagando caro para comer e beber como antigamente... não me iludo com abatimento tributário nos itens da cesta básica, não fico feliz com a redução do IPI e a redução de outras taxas, estão tentando me iludir com um falso desenvolvimento, estão tentando me calar com tecnologia. Se bem que pode ser que nem demore muito para eu poder dizer que a internet é a única coisa que eu tenho com qualidade... meu bolso já está começando a pedir penico.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Insolidez

Quanto mais vivo mais crio ciência da veracidade destas palavras. Este texto foi escrito por uma amiga, Rhadassa Feitosa, e o tempo vem se encarregando de firmar mais ainda esta situação triste e inevitável.

Hoje em dia a pizza vem congelada, a roupa lava sozinha, o Mc Donalds entrega em casa, e o filme não precisa mais rebobinar. Ninguém abre a Barsa pra fazer um trabalho, cada um tem seu celular, e é tudo tão cômodo que a gente até se esqueceu que nem sempre foi assim. A tecnologia nos deu um mundo novo: mais rápido, mais fácil e, antes de mais nada, passageiro. O Hotmail rasga automaticamente as minhas cartas, as fotos somem sempre que o computador estraga, todo mês a Claro lança quatro ou cinco modelos diferentes de celulares. Estranho? Claro que não. Já estamos tão acostumados que mal percebemos a insolidez e instantaniedade das coisas. E não é à toa. Nos vestimos assim, comemos assim, e o mais triste: nossos relacionamentos também são assim. A minha geração inventou o "ficar" e admite tranqüilamente sexo sem compromisso. Diferente da minha mãe, eu não preciso namorar pra beijar na boca, nem casar pra deixar de ser virgem e, se aos 13 eu me sentia em vantagem, hoje, três anos depois, eu começo a admirar aqueles tempos. Para onde foi o sentimento mútuo e verdadeiro, as flores, as declarações? Pra onde foram as pessoas que acreditavam nisso tudo? O que aconteceu com a intimidade, com o respeito e a confiança? Será que ninguém mais acredita na felicidade calma das terças-feiras chuvosas, na alegria constante de se querer quem se tem? A verdade é que eu cansei dessas competições infames de “quem demora mais pra responder o telefonema”, chega desse teatro infantil do “vou fingir que eu não vi”. O amor é um jogo esquisito, em que só se ganha quando dá empate. Não quero sair por cima, muito menos sair por baixo, o que eu quero é sair ao lado. Eu quero sentir alguma coisa por alguém. O consumismo nos induz a um estado de insatisfação permanente, que aplaude o digital e o descartável e abomina tudo o que é eterno e trabalhoso. Talvez seja por isso que a idéia de amar me assuste tanto: a concepção de um sentimento duradouro e complicado contraria os valores vigentes, tornando-nos confusos e vulneráveis. É fácil conquistar uma menina por uma noite, é fácil ser atraído por um decote, difícil é querer estar com ela o tempo todo, difícil é não ter medo de ser feliz! Eu posso parecer indiferente e até fria, simplesmente não tenho outra opção, enquanto a Internet não disponibiliza uma versão melhor, enquanto não expõem nos mercados versões antigas pra que todos se sintam iguais eu fico com esse meu coração de sempre, que acaba acreditando em romances express, e se contenta com amostras grátis de amor.

O texto original pode ser encontrado no facebook da Rhadassa através do link:https://www.facebook.com/notes/rhadassa-feitosa/insolidez/214953778569352

quarta-feira, 21 de março de 2012

Sabe!

Sabe são tantas coisas que poderia dizer pra saber tudo o que penso a seu respeito... coisas eu poderia fazer pra te agradar, pra te mostrar meu amor, muitas chances eu tive pra te ver sorrir, para olhar pra você bem de longe ou de perto, pra sentir seu perfume trazido pelo vento que sopra do norte.
Sabe, se eu não tivesse aproveitado cada chance poderia me lamentar de não ter vivido intensamente lindos momentos, horas e dias ao seu lado!
Mas agora meu bem, posso lhe dizer com certeza que cada palavra dita e cada gesto meu que te fizer sorrir, valeram a pena, pois sempre poderei dizer que aproveitei a chance que a vida me deu de poder te ter ao meu lado e poder saber sempre com quem eu estava e/ou estou.
Sabe, uma história louca, um momento incrível e muitas gargalhadas ao lembrar de como aconteceu; de como surgiu isso, de como foi inesperados os nossos momentos. Se eu parasse pra analisar, tudo estava contra a nossa história e nada poderia acontecer sem a força do "querer". Tudo resistiria se não soubesse-mos que arriscar faz parte da vida e ter sucesso é
ter um objetivo alcançado!
Sabe, muitos exageram na hora de falar de amor, nos momentos que estão concentrados naquele ato de expressar o que está sentindo o nosso amigo que não mandamos nele "o coração", e pra outra não precisam de muitas palavras pra dizer que se for amor, que é pra valer e que se é pra valer, é...

terça-feira, 13 de março de 2012

O Meu Arrependimento.

Eu já tentei de diversas maneiras, mas quanto mais eu tento te esquecer mais eu lembro, e penso, e penso, e penso… canso de pensar e não acho um motivo para te amar como eu te amo, mas amo, com o coração apertado e acelerado, mas amo, amo de uma maneira que não consigo explicar, pois como falei e repito, não tenho motivo pra te amar. Seu nariz não é o mais bonito, o seu corpo não é dos mais bem feitos, sua voz não é a mais agradável, nem seu abraço o mais apertado, mas me faço grande quando estou contigo, me sinto vivo quando te beijo, meu coração acelera… E é com essa saudade que você me mata, mas me deixa vivo o suficiente para sofrer só de pensar que eu te deixei partir.
O arrependimento alaga minhas lembranças e me faz querer ter outra chance de refazer toda a nossa história, me faz querer ter amadurecido antes do erro ou de ter errado com outra pessoa, me faz querer fazer tudo de novo para não ter te perdido pela minha imaturidade, pela minha ingenuidade que se comparava a de uma criança. Já tentei, por diversas vezes, sentir raiva de ti, e senti, mas depois te amei, e amei, e sofri… sem ti. Se é para não ter volta, eu não sei… nada sei, não sei se quero saber, nem sei se um dia quero deixar de amar aquela que um dia demonstrou que eu poderia ser o seu amor, amor, assim como ela é, será, o meu primeiro, talvez derradeiro, o meu mais sincero e eterno amor.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Hogna.

Você acredita no improvável, no impossível? Se não… acredite, pois alguém me fez acreditar em tudo que me fortalece hoje, pois no passado o que me fortalecia não existe mais, me senti incapaz, achava improvável que fosse possível eu encontrar uma base em mim mesmo, e com a ajuda dela eu deixei de sobreviver para viver intensamente o plano que Deus me reservou.
Não aceito a ideia de que hoje ela faz 22 anos enquanto eu tenho apenas 20. Se bem que de nada valeu esses 2 anos a mais de experiência se não foram páreos para as palavras certas, que eu jamais pensei ser capaz de pronuncia-las em um momento como aquele, para uma pessoa que, até então, seria uma completa desconhecida.
Era uma festa qualquer, que logo eu consideraria um marco na minha vida. O clube estava lotado, milhares pessoas estavam dispostas a terem uma aventura, mas como eu fui desacreditado e sem expectativas, sem procurar uma aventura certa, preferi me aventurar em uma longa história que me rendeu confusões de vários tipos e teores, mas que só serviram para alegrar e descontrair o que hoje eu tenho como uma amizade puramente verdadeira.
Juro que não sei se por incompetência ou falta de imaginação, mas não consigo pensar, neste exato momento, em palavras que possam me ajudar a te definir de maneira figurada, muito menos que me façam ser direto. No bruto da palavra eu prefiro não te definir, pois assim como as obras abstratas, eu pretendo abusar da imaginação de quem lê sem perder a delicadeza que envolve a sua definição, pois ela pode mudar entre os olhos de quem vê, mas nunca mudará no coração de quem sente… coração não imagina, coração sabe tudo além da razão.
Dia 4 de dezembro de 2010, conheci Hogna. Pessoa de nome nada convencional, mas que assim como o meu, marca na cabeça de uma pessoa descuidada de maneira que este não passará mais um dia sequer na vida sem que pense, pronuncie ou leia esse nome ou aquela pessoa…