domingo, 21 de setembro de 2008

Alternativos.

Por paixão.

Não me deixe na incerteza
Quero mais que amor e beleza
Mais que simplesmente dinheiro
Posso ser o patrão ou o jardineiro
Vou fazer o que eu faço com paixão
Quero acima de tudo a minha satisfação


Tédio.

Não sei para onde mirar
Estou sem alvo neste tédio
Sem minhas idéias para expressar
Ficar quieto é um remédio
Mas minha impaciência nunca irar curar


Sentado?.

Estou sentado em uma cadeira no colégio
No intervalo para piorar
Refrigerantes e sucos dietéticos
Não vejo à hora disso acabar
Na faculdade ficarei patético


Globalização vulnerável.

Você pode conectar tudo
Pode unir os continentes
Cornubar todas as cidades
Monitorar todas as ruas
Punir todos os crimes
Mas sempre haverá males
Para todo bem
Sempre haverá burros que aceitarão tudo
Nunca acabarão os espertos que burlarão o mundo


Minha idéia, meu ideal.

Se quiser me condenar
Condene minha idéia
Faça ela me incriminar
Não vivemos em uma Pangéia
Eu não pedi para nascer aqui
Não me obrigue a, suas idéias, seguir
Eu penso, pensei, pensarei
Minha idéia condenada
Não renderão uma luta armada
Com minhas palavras eu os enfrentarei


Rebanho.

Cordeiros sem pastor
Não haverá rebanho
Só uma confusão sem tamanho
E aquele homem já não terá valor


A guerra e as batatas.

Uma confusão sem tamanho,
Batatas, com pé e tudo, correm
De enxada e da broca, fogem
Algumas, para trás hão de ficar
Por não haver tempo para voltar
Outras fincam raízes e se rendem
Perdedores natos só vivem
Por eu não poder parar
Os segundos poderiam contar
Ou então, em voz alta, fazer uma oração.


Viagem?.

E o coelhinho GRITA.
Grita? Quezão.
Sim, com seus bichinhos Grita.
E o leão?
Canta com o Coração.
Quantos?
Um no peito, um na mente.
-Coração na mente, coração valente
- Coração no peito, só chora, não tem jeito
E os pássaros?
Voam para seus ninhos.