Faz tempo que não posto algo que seja verdadeiramente útil no meu blog. Felizmente me sinto feliz nestes últimos dias e consequentemente incapaz de descrever meus momentos ociosos e sozinhos.
O que é falar de felicidade sem usar clichês? Não tem como. A Felicidade é um sentimento bastante singular em relação aos seus significados para a alma.
Vou tentar descrever minha Felicidade, mesmo que seja teoricamente temporária.
É na manhã de cada dia que eu começo a sorrir.
A sorrir para o espelho na hora de escovar os dentes, sorrir para o porteiro, o mendigo ainda deitado, aos meus colegas de parada, ao trocador e ao motorista do ônibus, ao segurança da faculdade, aos meus colegas e professores e depois dessa maratona de sorrisos emocionalmente verdadeiros, eu me sinto ainda disposto a dar gargalhadas com o tamanho da minha felicidade… de quebra ainda consegui gastar algumas calorias com os inúmeros sorrisos distribuídos até então.
Depois de uma manhã repleta de sorrisos, chega a hora de retornar para a casa… o dia promete ter mais de 24 horas e os minutos menos de 60 segundos. O tempo promete voar, mas sem pressa, o mundo que me faz feliz é bem flexível, até pedras podem voar.
O resto do dia, em minha casa, eu permaneço sozinho com um computador e meus amigos em algum lugar deste mundo. Me sinto sozinho, as vezes bate a tristeza, a melancolia, a nostalgia. Eu paro pra pensar por horas até cair na real que pensar muito sobre coisas simples e de grande importância pode tirar toda aquela magia que tem por trás das coisas, mas é inevitável pensar em tudo.
Durmo pensativo e acordo feliz, tudo começa mágico como os raios de sol a atravessar o aparentemente opaco da janela, tudo termina escuro, sem magia, sem raios e sem relações com a opacidade do vidro da janela, mas tudo termina essencialmente feliz.
Está incompleto, mas tá um tanto poético. Se eu tiver inspiração depois eu termino.
Valeu.
