domingo, 7 de outubro de 2007

A Fidelidade

Bem, sou homem, e como todos os outros homens deste planeta, sou panmitico, isto é, possuo varias parceiras. Por insistência dos valores sociais, estamos submetidos à fidelidade, mas não somos inteiramente fieis.

Eu sempre fui de julgar os que praticavam o adultério pensando que é fácil conter o taco nos tempos que estamos com alguém, mas não é! É mais gostoso comer o fruto no pé, do que comer o que tá na tua mão, isto é um fato.

Mas as mulheres...
São sensíveis, frágeis, perfeitas e idiotas.

Mentira!
Se a mulher acha que trair é errado, por que ela perdoa?
Se é errado, é errado e não há perdão. Para os erros há aceitação, mas elas perdoam.

Em observação extraordinária aos fatos que aos meus olhos foram apresentados, as mulheres não são idiotas, elas são raposas famintas, espertas, e cautelosas. As mulheres, são a prova viva que não se deve julgar o livro pela capa, mas nem pela capa, nem pelo conteúdo, pois elas já chegam as suas mãos, com muitas páginas arrancadas e palavras apagadas.
Mas Deus, é esperto, junto desses defeitos, ele deu as mulheres o dom de oferecer prazeres, de estimular sensações entorpecentes a ponto de virar o jogo, de nos levar de rede à peixe, de nos fisgar pelo instinto.

Bem, eu disse, mas nem todas as mulheres são infiéis, como nem todos os homens seguem o instinto. Entre um homem e uma mulher, pode haver algo além de um instinto e de um livro velho e mal cuidado. Entre um casal, pode haver o amor, e entre o amor existe inúmeras qualidades que não unem o casal, mas que os fazem entrar na órbita da realidade e enxergar que o que os tornam duas pessoas é a liberdade que um perde por amar.